Welceli Cardoso Lustosa
Discente:
Welceli Cardoso Lustosa
E-mail:
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Data da defesa:
30/04/2024
Orientador:
Título:
“Nêga qui tu tem?” A poesia de Bruno de Menezes e as relações etnico-raciais no Ensino de História
Resumo:
Este texto tem por objetivo absolver, construir e socializar conhecimentos/metodológicos por meio de uma proposta de trabalho que possa juntar a temática das relações étnicos raciais, a literatura e o ensino de História à proposta do ProfHistória, visando um trabalho interdisciplinar em sala de aula por meio do poeta Bento Bruno de Menezes. Para isso realizamos algumas leituras de artigos, dissertações, livros, documentários e periódicos no intuito de realizar um mapeamento das políticas, ações/ projetos e discussões que busquem dar visibilidade à temática em questão e às preocupações do referido poeta enquanto importante intelectual literário da cidade de Belém, no contexto dos debates e divulgações do movimento modernista, momento este que possibilitou ao mencionado literato realizar diversas atividades intelectuais entre a década de 1920 e 1930, por meio da Academia do Peixe Frito, com a perspectiva de entender de que maneira e/ou até que ponto Bruno de Menezes traz em seu livro “Batuque” discussões lógicas e claras sobre as relações étnico-raciais e de que forma busca se compreender e compreender sua cultura por meio da literatura. Desse modo procuro desenvolver um trabalho e um olhar para além das minhas experiencias enquanto professora de História da educação básica, possibilitando assim o interesse de investigar, identificar, analisar, compreender, e propor discussões e métodos direcionados a essa temática, dando ênfase para a valorização do negro/afro-brasileiro; religiosidade, musicalidade e formas de resistência presente nas poesias de Bruno de Menezes, como instrumento de efetivação e aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e por meio disso possibilitar discutir a temática nas escolas e desta maneira obter maior aceitabilidade. Vale destacar que esse tipo de discussão possibilita alguns enfrentamentos uma vez que parte da comunidade escolar apoia e está aberta para o debate, no entanto ainda encontramos muitas resistências em discutir determinados temas, principalmente no tocante à questão religiosidade, pois a intolerância religiosa ainda fala muito auto e muito ainda há que ser discutido nesse quesito. Alcançamos resultados positivos como a socialização das atividades propostas e de coreografias de danças afro-brasileira.
Palavras-chave:
Ensino de História, Educação das relações raciais; Bruno de Menezes e Literatura.
Membros da banca:
Heraldo Márcio Galvão Júnior (Orientador/Unifesspa)
Anna Carolina de Abreu Coelho (Membra interna (UFPA/Unifesspa)
Karla Leandro Rascke (Membra interna (Profhistória/Unifesspa))
Mariana Esteves de Oliveira (Membra externa (UFMS))
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